segunda-feira, 24 de maio de 2010

3ª Mostra Marília de Cinema

Programação da 3ª Mostra Marília de Cinema



3ª MOSTRA MARÍLIA DE CINEMA
de 27 a 30 de maio de 2010
cine esmeralda
Sala de Projeção Municipal/Clube de Cinema de Marília
entrada franca

http://mostramarilia.com
PROGRAMAÇÃO OFICIAL

Dia 27 (quinta)

Abertura_19h_Cine Esmeralda (Sala 3)



Lançamento do livro “Bendito Maldito” (biografia de Plínio Marcos), seguido de debate com o autor Oswaldo Mendes
Oswaldo Mendes nasceu em Marília a 19 de setembro de 1946, e é ator, diretor, autor de teatro e jornalista. Formado em 1971 na Escola de Arte Dramática da USP, foi um dos fundadores da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), além de ter dirigido o jornal Última Hora (SP) de 1969 a 1992 e ter sido sub-secretário de redação da Folha de S. Paulo. Mendes escreveu, além de “Bendito Maldito”, os livros “Getúlio Vargas, uma biografia” (Editora Moderna, 1984), “Ademar Guerra: O teatro de um homem só” (Editora Senac, 1997), pelo qual foi indicado para o prêmio Shell, e “Teatro e Circunstância” (Editora Núcleo, 2005). No livro “Bendito Maldito”, Oswaldo Mendes faz uma homenagem ao escritor, dramaturgo, ator, diretor e jornalista brasileiro Plínio Marcos.
contato:
oswaldom@uol.com.br

Homenagem 21h_Cine Esmeralda (Sala 3)
Entrega do Troféu Seu Dito aos marilienses Dib Lutfi (diretor de fotografia) e Sérgio Ricardo (cineasta, músico, ator e compositor)


Dib Lutfi nasceu em Marília em 1936. Iniciou suas atividades como diretor de fotografia na TV, estreando no cinema no começo dos anos 1960 ao lado do irmão Sérgio Ricardo (João Lutfi). Tornou-se uma lenda do cinema brasileiro ao conduzir a câmera de forma magistral em filmes como “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, “Os Deuses e os Mortos”, de Ruy Guerra, “O Casamento”, de Arnaldo Jabor e “Como Era Gostoso o Meu Francês”, de Nelson Pereira dos Santos. Residindo no Rio de Janeiro desde os anos 1950, continua ativo fotografando e ministrando oficinas.

Sérgio Ricardo, músico, compositor, ator, cineasta e artista plástico, nasceu em Marília a 18 de junho de 1932. Autor da trilha sonora de um clássico como “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber, integrou o primeiro núcleo de compositores da bossa nova e se diferenciou do grupo ao se interessar por problemas políticos e sociais. Em 1967, em meio ao Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, protagonizou uma cena emblemática daquele período ao se irritar com o público e quebrar o seu violão. Reside no Rio de Janeiro.
21h30_Cine Esmeralda (Sala 3)

É Proibido Fumar” (fic, cor, 86 min, 35mm, 2009), de Anna Muylaert
Com Glória Pires, Paulo Miklos e Marisa Orth.

Sozinha no apartamento que herdou da mãe, Baby vive entre intrigas com as irmãs e as aulas de violão que dá para meia dúzia de alunos desinteressados. O cigarro é sua melhor companhia. Quando o músico Max se muda para o apartamento vizinho, ela vê sua chance de voltar à vida. Para fazer vingar o romance inesperado, enfrentará qualquer ameaça. Vai descobrir que o cigarro é o primeiro, mas não o maior de seus inimigos.
Kinobar_23h30_Cão Pererê – Avenida Saudade, 99 (R$ 5,00 – preço único)


Jazzbuticaba EnsembleTrio de jazz local formado pelo italiano Luca Bernar (piano e escaleta), e os brasileiros Ricardo Fogo (baixo), e Hugo Batera (bateria). Convidado especial: Rogério Praza (acordeão).http://www.myspace.com/lucabernar | http://www.lucabernar.com
contato:
lucabernar@hotmail.com
Dia 28 (sexta)


Palestra_Dib Lutfi_10h Clube de Cinema de Marília

Dib Lutfi comenta filmes que fotografou como “O Casamento”, de Arnaldo Jabor, “Os Deuses e os Mortos”, de Ruy Guerra, “Como era Gostoso o Meu Francês”, de Nelson Pereira dos Santos, e “Terra em Transe”, de Glauber Rocha.

Mostra Sérgio Ricardo 1 14h Clube de Cinema de Marília

Menino da Calça Branca” (fic, p&b, 22 min, 35mm, 1961)
Com Ziraldo e Sérgio Ricardo.
Um menino favelado realiza seu sonho ganhando uma calça branca no Natal. Vestido com ela sai pelos caminhos do morro. Com cuidado para não sujá-la evita as brincadeiras com os companheiros e busca o asfalto para mover-se mantendo-a limpa. Fica a imitar o andar de adultos vestido de branco, sentindo-se um igual. Ao assistir a uma pelada de rua, a bola, caindo numa poça espalha lama sobre seu presente. Volta correndo aos braços de seu habitat, reintegrado à sua gente. Roteiro, música e direção de Sérgio Ricardo, montagem de Nelson Pereira dos Santos e fotografia de Dib Lutfi. Exibido no Festival de Karlov-Vary, Tchecoslováquia, 1962. Segundo lugar no Festival de São Francisco, Califórnia, 1962, Prêmio Governador do Estado da Guanabara, 1963, e Prêmio Berimbau de Prata no I Fesival de Cinema da Bahia, 1962.


Esse Mundo é Meu” (fic, p&b, 85 min, 35mm, 1964)
Com Antônio Pitanga, Ziraldo, Sérgio Ricardo e Léa Bulcão.
Contraponto de duas histórias de dois casais de favelados. Um engraxate vencendo obstáculos financeiros com seu trabalho junta o dinheiro para comprar uma bicicleta e com ela conquistar a garota que ama. O enterro de seu padrasto consome-lhe a economia e sua solução é apoderar-se da bicicleta de um padre para concretizar seu objetivo. Um operário não consegue dissuadir sua mulher de um aborto arriscado por falta de recursos, e perde o filho e a mulher. Revoltado se exaspera no trabalho levando seus companheiros a uma ação contra a fábrica, tornando-se o líder da classe. Roteiro, música e direção de Sérgio Ricardo, montagem de Ruy Guerra e fotografia de Dib Lutfi. Considerado pela revista francesa Cahiers du Cinéma um dos filmes mais importantes de 1964 (artigo de Luc Mullet, junho-julho de 1964), o filme foi exibido no Festival Internacional de Filme no Líbano, 1964, Mostra do Cinema Novo, Gênova, Itália, 1964, e conquistou o Troféu Curumin do Festival de Cinema de Marília, São Paulo, 1965.

Mostra Sérgio Ricardo 2 16h Clube de Cinema de Marília

Juliana do Amor Perdido” (fic, cor, 92 min, 35mm, 1968)
Com Maria do Rosário Nascimento Silva, Antônio Pitanga e Francesco di Franco.
Um comerciante controla uma aldeia de pescadores, induzindo seu velho líder a fazer de sua bela filha, uma santa. Com isto mantém a comunidade presa à crença e ao trabalho escravo. Insatisfeita com a farsa que é obrigada a desempenhar ela foge com o maquinista do trem que passa próximo à aldeia, mas é capturada de volta. Presa, consegue escapar e seguida pelos pescadores vai buscar o trem e é atropelada por ele durante a fuga. A aldeia passa a se martirizar todos os dias com o lamento do apito do trem, acionado pelo maquinista inconformado com sua morte. História, música e direção de Sérgio Ricardo, roteiro de Roberto Santos e Sérgio Ricardo, direção de fotografia de Dib Lutfi.

Exibido no Festival de Berlim, 1968, o filme conquistou Corujas de Ouro (música e fotografia) do Instituto Nacional de Cinema, RJ, 1968, Primeiro lugar no Festival de Cinema de Guarujá, Santos, SP, 1969 e o Prêmio de melhor filme do Governador do Estado de São Paulo, 1969.
Mostra Sérgio Ricardo 3 18h Clube de Cinema de Marília


A Noite do Espantalho” (fic, cor, 100 min, 35mm, 1973)
Com Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Rejane Medeiros, José Pimentel, Emanuel Cavalcanti e Gilson de Moura.
Cordel Musical. O dragão vem comprar as terras do coronel, mas a quer sem os camponeses. A resistência só deixa uma saída: o extermínio, que fica a cargo dos jagunços do Coronel, um dos quais violenta Maria, que vem a ser o amor do vaqueiro que lidera a luta pela permanência do povo em sua terra. Tem início a luta com a morte dos resistentes e a prisão dos sobreviventes. Morrem o jagunço e o vaqueiro num duelo e Maria em sua loucura os enterra como se fossem um homem só. Roteiro, música e direção de Sérgio Ricardo, direção de fotografia de Dib Lutfi.
Apresentação em Cannes na Quinzena do Realizador, França, 1974, Vienale, Viena, Áustria, 1975, 24º Festival de Cinema de Melbourne, Austrália, 1975, 22º Festival de Cinema de Sidney, Austrália, 1975, escolhido entre os melhores 15 filmes do ano, 1974, no Festival de New York, além de ter conquistado os prêmios de melhor filme, música, fotografia e ator coadjuvante no Festival do Cinema Brasileiro em Belém, 1974, e prêmio de melhor música no Festival do Cinema Jovem, Toulon, França, 1974.

Competitva Nacional de Curtas 1_20h Cine Esmeralda (Sala 3)


Blackout” (SP, fic, cor, 10 min, 35mm, 2008), de Daniel Rezende
Com Wagner Moura e Augusto Madeira.
Um assessor e um suplente parlamentar resolvem fumar um baseado numa sala em reforma da assembléia legislativa. O que era para ser um momento de relax vira uma constante sucessão de revelações e surpresas que pioram a cada segundo.
Melhor Ator para Wagner Moura e Melhor Filme na cidade de Fortaleza – 1º Festival Do Júri Popular 2009 / Melhor Edição de Som e Melhor Curta pelo Júri Popular – 13º CINE PE Festival do Audiovisual 2009 / Melhor Curta Metragem – Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro 2008 / Melhor Ator para Augusto Madeira – Festival Internacional de Gramado 2008 / Melhor Edição de Som para Alessandro Laroca – 3º CineMúsica 2009 / Melhor Ator para Augusto Madeira e Melhor Roteiro para Simone Alexal – 3º Festival de Curta-Metragens de Cabo Frio 2009 / Melhor Direção e Melhor ator para Wagner Moura – 9º Festival Ibero Americano de Cinema de Sergipe CURTA SE 2009 / Melhor Interpretação – 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá / Melhor Ficção/Película – 1º Festival Cultural de Cinema de São Simão 2010.
contato:
festival@coalafilmes.com.br

Silêncio & Sombras” (PR, ani, cor, 8 min, 35mm, 2009), de Murilo Hauser
Quem cavalga tão depressa pela noite e pelo vento?
Melhor Curta-Metragem da 11ª Mostra Londrina de Cinema 2009 / Melhor Animação no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema 2009 / Melhor Animação no 6º CineFest Votorantim 2009 / Melhor Efeito no 4º Festival Curta Fantástico 2009 / Melhor Efeitos Sonoros no CineMúsica 2009 / Melhor Direção de Arte no 2º Festival de Cinema de Triunfo 2009 / Melhor Som no Cine Ceará 2009.
contato:
murilohauser@gmail.com

Quarto de Espera” (RS, fic, cor, 12 min, 35mm, 2009), de Bruno Carboni e Davi Pretto
Com Mauro Bruzza, Ian Ramil, Marcelo Casagrande, Marcos Contreras, Heinz Limaverde e João Carlos Castanha.
Um jovem usando uma máscara de gás transita em uma cidade vazia e cinzenta.
Menção honrosa Prêmio Revelação 20° Festival Internacional de Curta-metragens de São Paulo / Melhor direção de arte – mostra curtas 35mm – 13º Festival Audiovisual do Mercosul – FAM 2009 / Menção honrosa da ABD&C – 14º Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2009 / Exibido no 20º Stockholm International Film Festival, Suécia, 2009, 35º Festival de Cine Ibero Americano de Huelva, Espanha, 2009 / 13º Mostra de Cinema de Tiradentes, 2009, 7º Festival de Cinema de Ribeirão Preto, 2009, 1ª Semana dos realizadores – Rio de Janeiro, 2009, 2ª Janela Internacional de Cinema de Recife, 2009, 3ª Mostra CineBH, 2009, 8º Primeiro Plano, Juiz de Fora, 2009, 6º Cineesquemanovo, Porto Alegre, 2009, 11ª Mostra Londrina de Cinema, 2009, 6º Festival Internacional de Cortometrajes del Cusco, Peru, 2009, 16º Vitória Cine Vídeo, 2009, 9ª Mostra do Filme Livre, 2010.
contato:
tokyofilmes@gmail.com

Fractais Sertanejos” (CE, doc, cor, 19 min, 35mm, 2009), de Heraldo Cavalcanti
A história de um operário da construção civil que torna-se artista ao sair do coma, esculpindo obras abstratas que denomina “TudoeNada”, semelhantes aos fractais estudados na física e na matemática do caos. Melhor Filme (Júri Popular) na 11ª Mostra Londrina de Cinema.
contato:
anitra@anitra.com.br
21h30_Cine Esmeralda (Sala 3)

Se Nada Mais Der Certo” (SP, fic, cor, 120 min, 35mm, 2009), de José Eduardo Belmonte
Com Cauã Reymond, Murilo Grossi, Leandra Leal, Caroline Abras, João Miguel, Milhem Cortaz.
Aquele jogo na Barra Funda não deu certo, aquele serviço com o Gordo não deu certo, aquele truque do Antenor não deu certo, aquele negócio com o padre também não deu certo, aquele cara que o Abílio pediu pra votar não deu certo, aquele trampo era roubada, aquele DVD pirata que comprei não funcionou, aquele final de semana não deu certo… Mas tudo vai dar certo.
contato:
zifilm@terra.com.br
Kinobar 23h_Berlim

Partido Dos Poetas Pobres (indie rock)
Banda local formada por João Augusto (vocal e guitarra), Felipe Machado (guitarra), Rodrigo Salomão (baixo) e Klaus Merschbacher (bateria).
http://www.myspace.com/poetaspobres
Dia 29 (sábado)
14h_ Cine Esmeralda (Sala 3)


“A Festa da Menina Morta” (BRA/POR/ARG, fic, cor, 110 min, 35mm, 2008), de Matheus Nachtergaele
Com Daniel de Oliveira, Juliano Cazarré, Jackson Antunes, Dira Paes e Cássia Kiss.
Há 20 anos uma pequena população ribeirinha do alto Amazonas comemora a Festa da Menina Morta. O evento celebra o milagre realizado por Santinho, que após o suicídio da mãe recebeu em suas mãos, da boca de um cachorro, os trapos do vestido de uma menina desaparecida. A menina jamais foi encontrada, mas o tecido rasgado e manchado de sangue passa a ser adorado e considerado sagrado. A festa cresceu indiferente à dor do irmão da menina morta, Tadeu. A cada ano as pessoas visitam o local para rezar, pedir e aguardar as “revelações” da menina, que através de Santinho se manifestam no ápice da cerimônia.
contato:
elias@imovision.com.br

16h_ Cine Esmeralda (Sala 3)

“Alô, Alô, Terezinha” (RJ, doc, cor e p&b, 95 min, 2009), de Nelson Hoineff
O maior fenômeno de comunicação do país, politicamente incorreto, radical, renovador, Abelardo Barbosa, o Chacrinha (1917-1988), mudou para sempre a televisão brasileira e expressou um Brasil despercebido em torno dela. Sua trajetória é contada pela óptica do próprio apresentador e pelos depoimentos de chacretes, calouros e artistas que passaram pelos programas.
contato:
elias@imovision.com.br

18h_Cine Esmeralda (Sala 3)

“O Homem que Engarrafava Nuvens” (CE, doc, cor, 106 min, 35mm, 2008), de Lírio Ferreira
O documentário acompanha a filha de Humberto Teixeira, Denise Dummont, em uma viagem para aprender mais sobre seu pai. O Homem Que Engarrafava Nuvens é uma celebração da obra artística e musical de Teixeira e de sua contínua influência. Teixeira tem expressiva importância não somente através de seu trabalho como advogado lutando pela proteção de direitos autorais dos artistas no Brasil, mas também pela sua devoção à divulgação da música brasileira no resto do mundo.
contato:
margom@uol.com.br

Competitva Nacional de Curtas 2_20h_Cine Esmeralda (Sala 3)

“O Presidente” (SP, fic, cor, 13 min, 35mm, 2009), de Luíza Favale
Com Ângela Barros, Gustavo Saula, Helena Albergaria.
Victor tem olhos sadios e sonha em ser presidente dos Estados Unidos. Mas, afinal, como pode um presidente sem óculos?
Melhor Atriz para Ângela Barros, no Festival Iguacine.
contato:
lufavale@gmail.com


“Cães” (BA, fic, p&b, 15 min, 35mm, 2008), de Adler Paz e Moacyr Gramacho
Com Psit Motta, Hilton Cobra.
Um pai, um filho. Dois pontos de vista. Um encontro, o encontro.
Melhor Fotografia na 11ª Mostra Londrina de Cinema 2009 e Prêmio da Crítica 41º Festival de Brasília 2008.
contato:
kibe@docdoma.com.br


“Homem-Bomba” (RJ, fic, cor, 13 min, 35mm, 2009), de Tarcísio Lara Puiati
Com Aleck Naftali e Rodrigo Costa.
No morro do Vidigal, Rio de Janeiro, dois garotos de 11 anos de idade fazem guarda em algum ponto no alto da favela. Armados, eles ouvem pelo rádio informações sobre quem entra e quem sai da favela, bem como recebem instruções sobre como agir. Enquanto isso conversam sobre a violência, a família, a vida e morte. Selecionado para 42º Festival de Brasília 2009 e para o Cine PE 2010.
contato:
tiago.campany@gmail.com


“N. 27” (PE, fic, cor, 19 min, 35mm, 2008), de Marcelo Lordello
Com Caio Almeida, Jorge Queiroz, Lucas Glasner, Renata Roberta, Alexandre Sampaio, Marília Mendes, Ana Claudia Wanguestel.
- O banheiro tá na limpeza – responde segurando a maçaneta, com toda força. – Limpeza?!? – É, procura outro por favor.
contato:
mlordello@gmail.com



21h30_Cine Esmeralda (Sala 3)

“Os Famosos e os Duendes da Morte” (SP/RS, fic, cor, 95 min, 35mm, 2010), de Esmir Filho
Com Henrique Larré, Ismael Caneppele, Tuane Eggers, Samuel Reginatto, Áurea Baptista.
Um garoto de dezesseis anos fã de Bob Dylan acessa o mundo através da internet, enquanto vê seus dias passarem em uma pequena cidade alemã no interior do Rio Grande do Sul. A chegada de figuras misteriosas na cidade traz lembranças do passado e o leva para um mundo além da realidade. Melhor Filme no Festival do Rio 2009.
contato:
esmirfilho@paranoidbr.com

Dia 30 (domingo)
14h_Cine Esmeralda (Sala 3)

“A Fita Branca” (AUS/ALE, fic, p&b, 144 min, 35mm, 2009), de Michael Haneke
Com Christian Friedel, Leonie Benesch, Ulrich Tukur, Ursina Lardi, Burghart Klaussner, Rainer Bock.
Um vilarejo protestante no norte da Alemanha, em 1913, às vésperas da Primeira Guerra Mundial. A história de crianças e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famílias: o barão, o reitor, o pastor, o médico, a parteira, os camponeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. O que se esconde por trás desses acontecimentos?


16h30_Cine Esmeralda (Sala 3)

“Deixa Ela Entrar” (SUE, fic, cor, 115 min, 35mm, 2008), de Tomas Alfredson
Com Kåre Hedebrant, Lina Leandersson, Per Ragnar, Henrik Dahl, Karin Bergquist, Peter Carlberg, Ika Nord.
A história é ambientada no subúrbio de Estocolmo, em 1982. Oskar (Kåre Hedebrant), um frágil garoto de 12 anos sempre atormentado pelos colegas de escola, sonha com vingança. Ele apaixona-se por Eli (Lina Leandersson), garota bonita e peculiar que, aparentemente, é uma vampira, já que não suporta o sol ou a comida. Eli dá a Oskar força para lutar, mas o menino é colocado frente a um impasse quando percebe que ela precisa beber o sangue de outros para sobreviver: até onde pode o amor perdoar?

Marilienses 1_18h30_Trilogia do Esquecimento_Cine Esmeralda (Sala 3)

“Satori Uso” (PR, fic, cor e p&b, 17 min, 35mm, 2007), de Rodrigo Grota
Com Rogério Ivano e Caren Utino.
Um poeta das sombras, um cineasta sem filmes e uma musa enigmática. Um falso documentário sobre um poeta que não existiu apresentado por um cineasta imaginário. Direção, roteiro e montagem do mariliense Rodrigo Grota.
O filme recebeu os prêmios de Melhor Filme (Crítica), Melhor Fotografia (Júri Oficial) e de Aquisição do Canal Brasil no 35º Festival de Cinema de Gramado, Melhor Filme e Melhor Fotografia no FAM 2008; Melhor Filme no 15º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Melhor Curta de Ficção no 3º Arraial Cine Fest (BA), Melhor Fotografia (Júri Popular) no 5º Festival de Cinema de Maringá, Melhor Fotografia (júri oficial) no Festival Primeiro Plano 2008, Melhor Direção de Arte (para José de Aguiar) no 7º Santa Maria Vídeo e Cinema, Prêmio ABC de Melhor Fotografia para Curta-Metragem, Melhor Roteiro no 6º Curta Santos, além de Menção Honrosa no 14th International Short Film Festival in Drama, na Grécia, no Curta Cinema 2007 – Festival Internacional de Curtas Metragens do Rio de Janeiro e na IV Mostra Curta Pará Cine Brasil. Comercializado com o Canal Brasl (com exibições entre agosto de 2008 e julho de 2010), integrou o projeto Petrobras Curta às Seis, foi exibido pelo programa Zoom da TV Cultura (SP), e está disponível em DVD pelo projeto Programadora Brasil, do Minc.
contato:
kinoarte@gmail.com


Booker Pittman (fic, p&b, 15 min, 35mm, 2008), de Rodrigo Grota
Com Edson Montenegro e Cléo De Páris.
Londrina, jazz, 1950. A trajetória do músico de jazz norte-americano Booker Pittman (1909-1969) em sua passagem pela Londrina dos anos 1950. Direção, roteiro e montagem do mariliense Rodrigo Grota.
O filme recebeu cinco prêmios no 36º Festival de Cinema de Gramado: Melhor Filme (Prêmio da Crítica), Prêmio Especial do Júri, Prêmio Aquisição do Canal Brasil, Melhor Direção de Arte (para José de Aguiar) e Melhor Música (para Booker Pittman), o Troféu ABD no 19º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo; o Troféu Curta-Light de Melhor Trilha Musical no 2º Festival Cine Música, em Conservatória, no Rio de Janeiro (RJ), prêmio de Melhor Filme (Júri Popular) no 5º Festival Cinema de Arte de Salvador (BA), além do Prêmio ABC de Melhor Fotografia para Curta-Metragem. Comercializado com o Canal Brasl (com exibições entre setembro de 2009 e agosto de 2011), o filme foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na Categoria Curta-Metragem de Ficção 2010.
contato:
kinoarte@gmail.com


+ Filme surpresa.
Competitva Nacional de Curtas 3_19h30_Cine Esmeralda (Sala 3)

“Bom Dia, Meu Nome é Sheila” (RJ, fic, cor, 17 min, HDV, 2009), de Ângelo Defanti
Com Saulo Rodrigues, Igor Cabral, Anita Terrana, Hebe Cabral, José Karini, Alessandra Castañeda, Cláudia Perissé, Ligia Diogo, Alexandre Sivolella Barreiro, Raquel Rocha, Raphael Fonseca, Patricia Bárbara e Allan Ribeiro.
… Ou Como Trabalhar em telemarketing e Ganhar um Vale-Coxinha. Fagner vendia planos de saúde pelo telefone usando a lista de assinantes residenciais do Rio de Janeiro. Valéria trabalha há 19 anos numa das maiores centrais de teleatendimento do país. O telemarketing é o setor da economia que mais cresce e contrata hoje no Brasil com cerca de 700 mil operadores. Alguns deles estão neste filme. Baseado na impressionante reportagem publicada na revista Piauí.
Vencedor do Prêmio Porta Curtas da Mostra Competitiva do Festival do Rio 2009 / Melhor Filme na II Curta Copa 2009.
contato:
angelo@sobretudo.art.br


“Avós” (SP, fic, cor, 11 min, super-8>HDCAM>35mm, 2009), de Michael Wahrmann
Com Gessy Fonseca, Lucélia Machiavelli, Oswaldo Ávila, Sidney Szaja Barmak.
Léo comemora seu décimo aniversário. De uma avó, ele ganha meias; da outra, cuecas. Do avô, Leo recebe uma velha câmera Super-8, através da qual relata a tentativa de trocar os presentes com as avós. Nesse meio tempo, descobre que Mônica Lewinsky é judia, que Clinton é o presidente da América, que os números nos braços dos avós são os responsáveis por ele ser gordinho e que a tal câmera velha não serve para mais nada. Selecionado para o 60th Berlin International Film Festival – BERLINALE 2010 / Melhor Direção de Arte na La Pedrera Short Film Festival – Uruguay 2010 / Selecionado no Nantucket international Film Festival – MA, USA (junho 2010), Haya, Panama International short film festival (junho 2010), Palace Fest International Short Film Festival – Bulgaria (junho 2010) e Jerusalem International Film Festival – (Julho 2010) / Melhor Filme, Direção, Roteiro, Sonorização, Melhor Ator para Sidney Szaja e Melhor Filme Júri Popular no Curta 8 – V festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba – 2009 / Melhor Diálogo no I Juliette Film Festival 2009.
contato:
galo.misha@gmail.com


Muro (PE, fic, cor/p&b, 16 min, 35mm, 2008), de Tião
Com Antônio Edson, Renata Lima, Inaê Veríssimo, José Humberto.
Alma no vácuo, deserto em expansão.
Prix Un Regard Neuf, Directors Fortnight, Cannes, 2008 / Grande Prêmio Cidade de Vila do Conde, Festival Internacional de Curtas de Vila do Conde, Vila do Conde, 2008 / Prêmio Um Novo Olhar, Festival de Cannes, Cannes, 2008 / Grande Prêmio, Prêmio do Público, Prêmio do Júri, Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, Santa Maria da Feira, 2008 / Menção Especial do Júri, Clermont-Ferrand International Short Film Festival, Clermont-Ferrand, 2009 / Melhor Direção na Mostra Londrina de Cinema 2009.
contato:
perdendofoco@gmail.com



“Handebol” (RJ, fic, cor, 19 min, 35mm, 2010), de Anita Rocha da Silveira
Com Lorena Comparato, Marianna Pastori, Larissa Biondo, Lucia Barros, Carol Lavigne, Maria Clara Contrucci, Victoria Zanetti, Luiza Baccelli, Morgana Grindel, Daniela Dillan, João Pedro Marinho e Anita Chaves.
Bia é uma adolescente como tantas outras: gosta de rock, handebol e sangue.
Selecionado para a 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes 2010.
contato:
anitadasilveira@gmail.com

Noite de Encerramento (Premiação) + Marilienses 2_21h_ Cine Esmeralda

“Samuel Não Bate Pênalti” (fic, cor, 6 min, vídeo, 2010), de Guilherme Nasraui
Com Guilherme Nasraui e Victor Mendes.
Samuel se considera um craque de bola. Junto com seu amigo Beto, ele sempre disputa cobranças de pênaltis… sua maior especialidade. Aconteça o que acontecer, Samuel sempre bate pênalti com perfeição. Direção, produção e roteiro do mariliense Guilherme Nasraui. Inédito.
contato:
guilherme.cinema@gmail.com


“A Bela e os Pássaros” (SP, fic, p&b, 8 min, 35mm, 2001), de Marcelo Toledo e Paolo Gregori
Com Raíssa Gregori, Jairo Ferreira e Jefferson De.
Em um mundo de fábula, uma jovem vive aventuras com personagens fantásticos. Com fotografia de Aloysio Raulino e montagem de Mauro Alice. Co-Direção e roteiro co-escrito pelo mariliense Marcelo Toledo.
contato:
toledomarcelo@terra.com.br



“Corpo Presente: Beatriz” (SP, fic, cor, 20 min, 35mm, 2008), de Marcelo Toledo e Paolo Gregori
Com Raíssa Gregori, Maryo Casalli e Cristiana Ferraz.
Jovem, mãe solteira, vive a rotina da fábrica em meio período. À tarde trabalha como tatuadora nos fundos de uma loja de discos. É encontrada morta às margens do rio Tietê. As circunstâncias permanecem desconhecidas. Co-Direção e roteiro co-escrito pelo mariliense Marcelo Toledo. Melhor Fotografia no 18º Cine Ceará.
contato:
toledomarcelo@terra.com.br


Maria Angélica” (fic, cor, 19 min, 35mm, 2009), de Francelino França
Com Juliana Galdino, Jairo Matos, Genézio de Barros e Paula Delfiol.
O cotidiano de uma família local, num tempo indeterminado, que vive um momento bastante crucial em suas vidas. A Mãe da família é uma espécie de Medéia arrependida, que matou seu filho recém-nascido acidentalmente, enquanto dormia embriagada. O sentimento de culpa desestabiliza o comportamento dessa mulher que acaba usando a violência contra sua filha de nove anos para aplacar a sua dor. O filme foi rodado em agosto de 2006 e finalizado apenas em 2009: o diretor, roteirista e produtor do filme, Francelino França, faleceu em setembro de 2006, pouco após as filmagens, vítima de um câncer. “Maria Angélica” é o primeiro trabalho de França como diretor. Com montagem e finalização do mariliense Rodrigo Grota.
contato:
kinoarte@gmail.com

+ Estréia do curta “Maria Alice”, produzido durante a Oficina de Realização em Cinema promovida pela 3a Mostra Marília de Cinema.
Kinobar – Show de Encerramento _23h_Berlim
Vitrola Vil
(antiga Vera Fischer)
PROGRAMAÇÃO PARALELA


De 22 a 26 (sábado a quarta-feira)
Oficina de Realização em Cinema_das 9h às 12h e das 14h às 18h Oficina Cultural Tarsila do Amaral e Clube de Cinema de Marília
Com Anderson Craveiro (fotografia), Bruno Gehring (produção), Rodrigo Grota (direção) e Thalita Rubio (direção de arte). Nesta oficina cerca de 25 alunos passam por todas as etapas da realização de um filme, incluindo uma parte teórica, a elaboração do roteiro, as filmagens e a montagem.

Dia 24 (segunda)
Ciclo Kenji Mizoguchi_14h_Clube de Cinema de Marília
Apresentação e debate: Sérgio Alpendre (revista Contracampo)


“Utamaru e Suas Cinco Mulheres” (Utamaro o meguru gonin no onna, fic, p&b, 107 min, Japão, 1946)
Com Minosuke Bandô, Kinuyo Tanaka e Kôtarô Bandô.
Utamaro é um célebre pintor especializado em retratar mulheres. Em busca de suas modelos, ele percorre os prostíbulos de Tóquio, colocando-se em situações inusitadas e, às vezes, perigosas.

Dia 25 (terça)
Ciclo Kenji Mizoguchi_14h_Clube de Cinema de Marília
Apresentação e debate: Sérgio Alpendre (revista Contracampo)


“Mulheres da Noite” (Yoru no onnatachi, fic, p&b, 105 min, Japão, 1948)
Com Kinuyo Tanaka, Sanae Takasugi, Hiroshi Aoyama, Fusako Maki, Kikue Môri, Mitsuo Nagata, Sadako Sawamura, Ken Tanaka, Mimpei Tomimoto, Tomie Tsunoda e Kumeko Urabe.
O filme apresenta diversas menções a doenças venéreas – sífilis em particular – e mostra como era dura a vida no pós-guerra de um Japão em ruínas. O diretor Kenji Mizoguchi não poupa o espectador. Joga-o num redemoinho de crueldade, do ‘cada um por si’ que se assemelha ao apocalipse. Desnecessário dizer que se trata de mais uma obra-prima desse realizador que é um dos maiores de todos os tempos. Um profundo estudo da alma feminina oriental após a Segunda Guerra Mundial.




Dia 26 (quarta)
Ciclo Kenji Mizoguchi_16h_Clube de Cinema de Marília

Apresentação e debate: Sérgio Alpendre (revista Contracampo)

“Contos da Lua Vaga” (Ugetsu monogatari, fic, p&b, 94 min, Japão, 1953)
Com Machiko Kyô, Mitsuko Mito, Masayuki Mori, Kinuyo Tanaka, Eitarô Ozawa, Ikio Sawamura, Kikue Môri, Ryôsuke Kagawa, Eigoro Onoe e Saburo Date.
Durante a guerra civil japonesa, no século 16, o pobre oleiro Genjuro e seu cunhado Tobei viajam com as respectivas mulheres à capital da província onde vivem, nas redondezas do lago Biwa, para vender utensílios de cerâmica. Com as vendas, Tobei compra armas e se torna samurai, abandonando a esposa. Genjuro, por sua vez, acaba passando vários dias no castelo da misteriosa Lady Wakasa, quando vai entregar as mercadorias. Ganhou o Leão de Prata no Festival de Veneza de 1953.

Dia 27 (quinta)
Ciclo Kenji Mizoguchi_14h_Clube de Cinema de Marília
Apresentação e debate: Sérgio Alpendre (revista Contracampo)


“O Intendente Sansho” (Sanshô dayû, fic, p&b, 120 min, Japão, 1954)
Com Kinuyo Tanaka, Yoshiaki Hanayagi, Kyôko Kagawa, Masao Shimizu, Eitarô Shindô, Akitake Kôno, Ken Mitsuda, Kazukimi Okuni, Yôko Kosono e Noriko Tachibana.
Tamaki viaja com Zushio e Anju, seu casal de filhos. No caminho, ela é enganada e é levada para a ilha Sado, e vê seus filhos serem vendidos como escravos. Dez anos depois, Zushio e Anju sabem da história de uma mulher em Sado famosa por cantar uma triste canção por eles. Os irmãos então fazem de tudo para reencontrar sua mãe.


3ª MOSTRA MARÍLIA DE CINEMA
FICHA TÉCNICA

Coordenação Geral - Rodrigo Grota
Coordenador de Produção - Bruno Gehring
Coordenação Logística - Henrique Ventorin
Patrocínio
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Programa de Ação Cultural
Apoio
Prefeitura de Marília, Secretaria M. Cultura e Turismo, Cine Esmeralda, Clube de Cinema de Marília, Oficina Cultural Tarsila do Amaral, Imovision, F&M ProCultura, Revista Taturana, Imaje Studio

Realização
KINOARTEhttp://www.kinoarte.com.br
kinoarte@gmail.com
MSN:
kinoarte@hotmail.com
skype: kinoarte
(11) 3854 5630 | (43) 3026 6932 | (11) 8216 6644

Produção
HORA H PRODUÇÕES
http://www.horahproducoes.com.br/
(11) 3825 0890


http://mostramarilia.com
mostramarilia@gmail.com

Um comentário:

  1. Eu perdiiiiiiiiiiii,nao acredito!
    queria ter visto A FESTA DA MENINA MORTA! '
    É PROIBIDO FUMAR,DEIXA ELA ENTRAR...
    agora vou ter que baixar né :((((
    PARABENS A TODOS DA 3ª MOSTRA MARÍLIA DE CINEMA!!!
    CONTINUEM SEMPRE ASSIIIM! =D

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