quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Lembranças de um estudante

bem tardinha as seis horas


no caminho da escola,

eu a via no portão,

n minha ansiedade louca,

e o vermelho daquela boca,

revigorava minha paixão.



E naquela mesma hora,

sempre a mesma história,

ela estava no portão.

eu me sentia abençoado,

pensando que era amado,

dono do seu coração.



Eu não faltava na escola,

deixava de jogar bola,

minha vida era só ela.

pra lugar nenhum eu ia,

contentava quando via,

aquela moça tão bela.



Mas essa menina bela,

tinha sonhos sedutores,

já não era uma donzela,

colecionava muito amores,,

ela plantou sedução,

eu colhi seus dessabores.



Passou o tempo e um dia,

de novo eu a ví na cidade,

a mulher que eu mais queria,

deusa da sensualidade,

e analisando nós dois,

vejo que o tempo depois,

deu pra nós só a saudade.

Paulo Matos

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