quarta-feira, 18 de julho de 2012

BANDA EM BALDE


Banda representou Marília na final do Mapa Cultural Paulista

A Banda em  Balde  representou a cidade de Marília no último dia(14), na final do Mapa Cultural Paulista, categoria – música instrumental. A  apresentação do grupo aconteceu no Auditório da FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação), na Vila Mariana, em São Paulo. A Prefeitura de Marília por meio da Secretaria Municipal da Cultura, como incentivo cultural, cedeu um ônibus para levar os integrantes da Banda em Balde

As apresentações dos grupos na fase final do Mapa foram diversificadas contando com orquestra de violões, grupo de chorinho, sopro e a percussão de balde. Todos os participantes participaram da gravação de um CD, com previsão para lançamento no mês de Outubro. 

Segundo Augusto Botelho Campos, coordenador da Banda em Balde, a participação no Mapa Cultural Paulista é importante porque dá mais visibilidade para a Banda em Balde.

“Eu acho importante a participação no Mapa, porque além de termos a oportunidade de participar da gravação do CD, também teremos mais visibilidade do nosso trabalho na cidade e no Estado de São Paulo. Esta é uma oportunidade de crescermos e ampliar atendimento aos nossos alunos e participar desse evento aumenta nossa chance de sermos mais valorizados”, comenta Botelho.

A banda existe há dois anos e conta com 15 integrantes, com idades entre 15 a 21 anos, e faz sua música de uma maneira singular, tocando em balde, lata ou em qualquer recipiente que propague som; e também  mantendo a idéia de fazer música utilizando o conceito de sustentabilidade.

“Essa ideia de sustentabilidade é bacana, porque os integrantes do grupo começam a se interessar pelo conceito e começam a perceber nos objetos que têm em casa um novo instrumento para a banda, ou seja, o que iria ser descartado, nós reutilizamos para fazer música”, explica Botelho.   

Para o secretário municipal da Cultura, André Gomes, o poder público deve incentivar a produção local e a Banda em Balde realiza um trabalho brilhante tanto do ponto de vista artístico como da inovação, trabalhando com o conceito de sustentabilidade.

“ Nosso dever enquanto gestor cultural é oferecer subsídios para que a cultura seja democratizada e os artistas  valorizados, do ponto de vista inclusive da remuneração. O trabalho da Banda em Balde é brilhante e emociona a cada apresentação que assisto. A música tem qualidade técnica e muita emoção. Quero parabenizar o Augusto Botelho, coordenador da banda, e também todos os integrantes pela dedicação e amor a música.  Quero também ressaltar mais uma vez que a Secretaria Municipal da Cultura está de portas abertas para a Banda em Balde e para todos os artistas marilienses”, diz Gomes.

O coordenador da Banda em Balde, Augusto, comenta ainda que essa passagem pelo Mapa foi  importante porque enaltece o trabalho do grupo, o que ajuda muito ma captação de recursos para manter a banda. “Para manter a banda precisamos de  apoio cultural, patrocínio da iniciativa privada também. Quem desejar conhecer nosso trabalho e nos incentivar, por favor,  procure-nos na rede youtube: Bande em balde”, finaliza.

Mais informações sobre o projeto ou em como ajudar, entre em contato: e-mail  augustobotelho@hotmail.com  e telefone: (14) 81434580


Sobre a Banda:

O grupo explora sons e coreografias em “instrumentos” inusitados e a proposta artística musical agrega valores ligados à cidadania, sustentabilidade e meio ambiente; enriquecendo nossa cultura, levando entretenimento e conscientização àqueles que apenas vêem a banda passar.

Desde a estréia na Virada Cultural de 2010 em Marília, a banda vem marcando presença em vários eventos. Destaque para o Japan Fest, Circuito Verão Coca Cola, Festival Internacional de Dança de Barra Bonita, além das tradicionais festas e feiras nos municípios da região. A recente classificação para o Mapa Cultural Paulista 2011/2012 proporcionou uma visibilidade que rendeu convites para shows, oficinas de ritmos e construção de instrumentos.

Em todas as ações a Banda em Balde se faz sustentável e ecologicamente correta, evitando que estes “instrumentos” causem impactos negativos no meio ambiente; é também economicamente viável, considerando que os mesmos seriam descartados; socialmente justa, pois qualquer pessoa pode contribuir, aprender e participar; e culturalmente aceita, apresentando um repertório de clássicos populares e eruditos, reciclando idéias, fazendo música de um jeito diferente, tocando em balde, lata ou em qualquer recipiente.


0 comentários:

Postar um comentário