Representantes da área de turismo visitam o museu de paleontologia
O museu de paleontologia de Marília recebeu no último domingo (15), a visita de representantes das cidades de São José do Rio Preto, Uchoa e Tabapuã ( São Paulo), do segmento do turismo.
A vinda á Marília foi coordenada pelo empresário, comerciante e membro do Conselho Municipal de Turismo de Uchoa, José Miguel Caparroz, e pelo presidente do Contur dessa cidade, João Carlos Ornellas, que juntos com aproximadamente 35 pessoas, foram recepcionados pelo paleontólogo e coordenador do museu, William Nava e pela monitora do museu keila Endo.
Um dos principais objetivos da visita foi conhecer a estrutura do museu de paleontologia, os fósseis de dinossauros e firmar uma parceria com o intuito de coletar e preservar restos fossilizados de dinossauros conhecidos há décadas próximos à região de Uchoa e São José do Rio Preto, e que ultimamente vem sendo perdidos ou mesmo destruídos por pessoas leigas que desconhecem a importância científica desses achados.
“Desde a década de 50, há registros da presença de fósseis de dinossauros e crocodilos, mas até hoje não mereceram a devida atenção, e muito material fóssil acabou perdido. agora, o poder público da cidade de Uchoa, através de empresários, comerciantes, vereadores e pessoas ligadas ao turismo, tenta resgatar, identificar e transformar em conhecimento e turismo esses ossos de milhões de anos, a exemplo do que fazemos aqui em Marília”, disse o paleontólogo Nava.
De acordo com o presidente do Contur de Uchoa, João Carlos, a prefeitura da cidade está com o firme propósito de adequar um espaço em algum prédio da cidade, e criar um museu para expor os fósseis de dinossauros.
“ Sabemos que existem fosseis na área rural da nossa região. E queremos abrir esse espaço para as escolas e a comunidade visitarem, criando assim um ponto de visitação cultural e turística, baseando-se no exemplo da Prefeitura de Marília, que na atual administração, apóia as escavações em busca de fósseis e mantém o museu sempre em condições de receber bem o visitante ou turista”, disse o presidente do Contur.
O presidente do Contur comenta ainda que em Uchoa não há uma pessoa que saiba fazer a retirada cuidadosa de um fóssil da rocha e nem identificá-lo corretamente, daí a importância o contato e a visita ao museu de Marília. Lembraram também que até a poucos anos atrás, um simples mecânico, mas obstinado cidadão da cidade, de nome Pedro Candolo (já falecido) expunha em sua oficina mecânica, fósseis, possivelmente de dinossauros, que ele mesmo, com pouca cultura e conhecimento coletava pelas redondezas da cidade e que atraíam a curiosidade das pessoas e crianças parte desses fósseis desapareceu.
Para o paleontólogo e coordenador do museu, William Nava, trata-se de uma visita importante, pois amplia os contatos com outras regiões portadoras de fósseis e estimula a visitação ao espaço do Museu em Marília.
Segundo o secretário Municipal da Cultura, André Gomes, este tipo de intercâmbio é muito importante para fomentar mais a ciência e incentivar o turismo.
“ O Museu de paleontologia é parte do nosso patrimônio histórico, pois estes fósseis revelam a idade da nossa região e nos proporciona a possibilidade de conhecer nossa própria história. Este tipo de intercâmbio entre as cidades só enriquecem mais nosso Museu, pois é compartilhando que se constrói o conhecimento junto. O Museu de Paleontologia está de portas abertas para todos esses intercâmbios”, finaliza Gomes.
terça-feira, 31 de julho de 2012
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