Esta é mais uma ação da Secretaria Municipal da Cultura que coloca em prática as propostas da II Conferência Municipal de Cultura
É importante ressaltar que o fortalecimento da economia solidária foi uma das propostas da II Conferência Municipal da Cultura. E segundo o secretário municipal da Cultura, André Gomes, não deixar virar letra morta as propostas sugeridas na conferência de Cultura é uma ação fundamental da nossa gestão da Secretaria Municipal da Cultura para o fortalecimento da democracia e fomento de políticas públicas culturais.
A economia solidária pode ser considerada uma inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, visando à produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Poderão participar do Fórum: cooperativas, associações – que atuem sobre os princípios da economia solidária e do cooperativismo popular – artesãos, produtores de arte em geral, produtores de agricultura familiar, gestores públicos e simpatizantes do tema.
Segundo o Técnico Formador da incubadora de cooperativas populares da Unesp/Assis, Ricardo Gonçalves, para participar do Fórum não é necessário fazer inscrição. Basta comparecer ao local do evento, pois o espaço de debates é aberto para todos os interessados.
“A importância deste Fórum é a proposta de articulação dos 3 atores principais da economia solidária: os membros de empreendimentos ( artesãos, costureiras, grupos de produção coletiva); entidades de apoio e fomento( Universidades, Incubadoras, Ongs, Sindicatos, Entidades Religiosas entre outros) e o Gestor Público, o qual é importante para definir diretrizes para o fomento da economia solidária na nossa região. Portanto é fundamental a partição de todos que se interessam pelo tema. Todos estão convidados para juntos discutirmos um outro mundo possível”, comenta Gonçalves.
O titular da pasta, André Gomes, explica citando o professor Paul Singer – Secretário Nacional de Economia Solidária – que economia solidária é uma utopia, um sonho de uma sociedade de iguais e mais democrática.
“No processo de economia solidária todos se ajudam e todos são iguais entre si. E a importância de se debater este tema num Fórum é o fato dele dar voz as demandas dos movimentos sociais, no caso da cultura, dos artesãos, dos artistas e de todos que estão excluídos socialmente e economicamente do mercado formal. A partir das situações concretas vivenciadas, as experiências serão debatidas e compartilhadas”, explica Gomes.
Segundo a artesã e organizadora do Fórum, Clarice Alves Madureira, o debate da economia solidária é fundamental por discute a questão da geração de renda. “ É importante pela questão de políticas públicas, pois é a partir dela que conseguiremos desenvolver a geração de renda, por meio das feiras de artesanato, ou seja, uma vitrine para nossa produção”, finaliza Clarice.
No evento será organizado também um café solidário, promovido pelos participantes, o qual consiste em cada participante fazer sua contribuição doandom bolos, pães, café, tortas, margarina e outros, para confraternização do grupo; gerando o espírito de coletividade e o desejo de compartilhar o sonho por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Mais informações pelo telefone: 14 -3402-6600 ou pelo blog: www.culturamarilia.blogspot.com
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