Estudantes de São José do Rio Preto visitam Museu de Paleontologia
Recebendo informações acerca da formação das rochas. |
Observando fragmentos ósseos de dinossauro ainda na rocha. Serra de Avencas |
A experiência real de tocar num fóssil de dinossauro |
O Museu de Paleontologia de
Marília recebeu, na última quinta feira (11), cerca de 35 alunos de ensino
médio do Colégio Objetivo, de São José do Rio Preto. A visita é parte da
programação do Colégio que visa proporcionar aos estudantes conhecerem
pessoalmente assuntos que estão sendo abordados em sala de aula.
Os estudantes estavam
acompanhados pelo professor e biólogo Cláudio, e foram recepcionados no museu e serra de
Avencas pelo Paleontólogo e coordenador do Museu, Willian Nava e pela monitora
e educadora Izabel Brandão.
Entre os temas abordados estão os
fósseis, e embora a região de Rio Preto já tenha registrado inúmeras
descobertas de fósseis de dinossauros, não há um local específico, um museu,
onde esses estudantes possam ver esses materiais, daí a visita à Marília. Outro
fator que também atraiu a visita das crianças foi por divulgações na mídia,
como os programas "Jóias do Interior" e "Revista de Sábado"
ambos da TV TEM, entrevistas com o paleontólogo William Nava, na revista
Ciência Hoje das Crianças, de circulação nacional e a recente divulgação pela
UnB -Universidade de Brasília do início dos estudos anatômicos do Dino Titã de
Marília.
Além da visita à exposição dos
fósseis no museu, onde puderam inclusive tocar em fósseis verdadeiros, também
conheceram o paredão rochoso existente na Serra de Avencas, local conhecido por
suas belezas naturais e pela ocorrência de vestígios ósseos de dinossauros.
"A Serra de Avencas é um
local único, onde a exposição de rochas de arenito formadas no período
Cretáceo, há cerca de 70 milhões de anos mostra inúmeras camadas sedimentares
que contam parte da história geológica desta região do Sudeste do Brasil. Além
do registro de fósseis de dinossauros, há nas rochas, expressiva ocorrência de
icnofósseis, ou seja, marcas produzidas por insetos e também paleoraízes, que
são pequenas estruturas alongadas que pertenceram a arbustos e vegetação
rasteira, que deveriam ser a alimentação daqueles animais no passado",
revelou William Nava.
O Paleontólogo destacou ainda que
visitas como essas complementam os ensinamentos dados em sala de aula e ampliam
o conhecimento e a visão dos estudantes.
Escolas ou grupos que quiserem
agendar uma visita podem entrar em contato com o Museu de Paleontologia pelo
telefone 3413-6238. A entrada é gratuita.
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