segunda-feira, 15 de junho de 2015

Museu de Paleontologia

Estudantes de São José do Rio Preto visitam Museu de Paleontologia

 
Recebendo informações acerca da formação das rochas.
Observando fragmentos ósseos de dinossauro ainda na rocha. Serra de Avencas

A experiência real de tocar num fóssil de dinossauro


O Museu de Paleontologia de Marília recebeu, na última quinta feira (11), cerca de 35 alunos de ensino médio do Colégio Objetivo, de São José do Rio Preto. A visita é parte da programação do Colégio que visa proporcionar aos estudantes conhecerem pessoalmente assuntos que estão sendo abordados em sala de aula.

Os estudantes estavam acompanhados pelo professor e biólogo Cláudio, e  foram recepcionados no museu e serra de Avencas pelo Paleontólogo e coordenador do Museu, Willian Nava e pela monitora e educadora Izabel Brandão.

Entre os temas abordados estão os fósseis, e embora a região de Rio Preto já tenha registrado inúmeras descobertas de fósseis de dinossauros, não há um local específico, um museu, onde esses estudantes possam ver esses materiais, daí a visita à Marília. Outro fator que também atraiu a visita das crianças foi por divulgações na mídia, como os programas "Jóias do Interior" e "Revista de Sábado" ambos da TV TEM, entrevistas com o paleontólogo William Nava, na revista Ciência Hoje das Crianças, de circulação nacional e a recente divulgação pela UnB -Universidade de Brasília do início dos estudos anatômicos do Dino Titã de Marília.

Além da visita à exposição dos fósseis no museu, onde puderam inclusive tocar em fósseis verdadeiros, também conheceram o paredão rochoso existente na Serra de Avencas, local conhecido por suas belezas naturais e pela ocorrência de vestígios ósseos de dinossauros.

"A Serra de Avencas é um local único, onde a exposição de rochas de arenito formadas no período Cretáceo, há cerca de 70 milhões de anos mostra inúmeras camadas sedimentares que contam parte da história geológica desta região do Sudeste do Brasil. Além do registro de fósseis de dinossauros, há nas rochas, expressiva ocorrência de icnofósseis, ou seja, marcas produzidas por insetos e também paleoraízes, que são pequenas estruturas alongadas que pertenceram a arbustos e vegetação rasteira, que deveriam ser a alimentação daqueles animais no passado", revelou William Nava.

O Paleontólogo destacou ainda que visitas como essas complementam os ensinamentos dados em sala de aula e ampliam o conhecimento e a visão dos estudantes.


Escolas ou grupos que quiserem agendar uma visita podem entrar em contato com o Museu de Paleontologia pelo telefone 3413-6238. A entrada é gratuita.

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