Amplas e modernas instalações garantem melhor acesso e
oferta de serviços
A Biblioteca Municipal de
Marília está de mudança para um prédio novo, moderno e maior do que o atual
espaço. O prédio possui 850m² de espaço
livre para trabalhar o conceito de biblioteca viva com várias ações e programas
culturais de qualidade, oferecendo melhores acomodações para diversos públicos
e idades.
A mudança leva a Biblioteca Municipal
a um prédio totalmente acessível, com elevador braile e banheiros adaptados,
buscando oferecer espaços fixos para contação de histórias, cursos, oficinas,
jogos, RPG, palestras e convivência.
“A nova
biblioteca mantém os setores infantis, juvenis, braile e terceira idade, tornando-se
um lugar mais adequado à leitura, climatizado, confortável e disponível com
diversos serviços; é assim que nossa nova biblioteca vai ficar”, explica Rosane
Fagotti, coordenadora da Biblioteca Municipal.
Segundo ela, atualmente as bibliotecas
mudaram seu perfil e conceito, “biblioteca não é mais um depósito de livros
velhos, desatualizados que efetua apenas empréstimos e atende a pesquisas. É
também um lugar de convivência, trocas e aprendizado mútuo”, completa Rosane.
Com a proposta de implementar novos
programas, o local possui um espaço amplo para a oferta de atividades e também facilita
a captação de verbas nas instituições estaduais e federais, devido à
acessibilidade e outras necessidades que as agências de fomento solicitam.
Segundo Gomes, a Biblioteca estava
abandonada e esquecida pelos governos anteriores. As paredes com infiltrações, os
mobiliários danificados e há 11 anos o município não adquiria um único livro
novo para incentivo à leitura. A mudança envolve questões administrativas e
técnicas, o prédio da Sampaio Vidal também não possui estrutura para ar
condicionado, necessário à conservação do acervo, finaliza.
“Num país onde as estatísticas
apontam que o brasileiro não lê, precisamos mudar esse cenário urgente e é isso
que a nova administração quer, mudar o quadro é urgente e oferecer condições
dignas para que o cidadão mariliense tenha uma biblioteca adequada e de
referência na cidade e região”, destaca Rosane Fagotti.
O setor braile é, por decreto, unido
à biblioteca municipal, porém a atual administração manterá uma biblioteca
ramal braile, com uma bibliotecária efetiva no prédio da Avenida Sampaio Vidal
para que os usuários da Associação dos Deficientes Visuais - Adevimari (que se
encontra instalada no 1º andar desse prédio, desde a última gestão municipal)
seja atendida plenamente, sem nenhum prejuízo à leitura, tendo agora duas
opções e ofertas de serviços especializados para esse público. “Pretendemos
desenvolver o mais breve possível projetos para captar recursos e melhorar essa
biblioteca especializada que é referência na região”, destaca Rosane.
É preciso uma
Biblioteca viva e pulsante que possa dialogar com os diferentes usuários,
trazendo a população pra dentro dela e também indo ao encontro a população. Ela
deve ser parte integrante de um programa de incentivo a leitura, que vai se
desdobrar em diversos projetos e ações, finaliza o Secretário da Cultura.
Acessibilidade
Rua São Luis
As novas instalações contarão com piso tátil em
todo o prédio e calçadas. Com relação ao transporte, há um ponto de ônibus na Rua Araraquara, 300 metros do local e a
Prefeitura já solicitou ao Engenheiro de Trânsito a transferência para a
esquina com a Rua São Luis e também para verificarem a possibilidade de criar
outro ponto na Rua São Carlos, em frente a entrada lateral e de acessibilidade
do novo prédio da Biblioteca.
O novo espaço possui 850m² com três
pisos para instalações dos setores e é totalmente climatizado com elevador e
banheiros adaptados para os deficientes visuais.
Disposição
As atuais instalações estão dispostas
da seguinte forma: no primeiro inferior
(subsolo) estará o telecentro – projeto de informática para a terceira
idade, auditório, brinquedoteca, jogos de RPG, espaço de convivência, oficinas
e exposições.
No piso
superior, estará o
acervo de literatura nacional e internacional, escritores marilienses e livros
infantis, juvenis, braile, gibiteca. Os livros ficarão expostos como numa
livraria e com área para leitura de jornais e revistas, livros didáticos e
paradidáticos, Programa Agenda Cidadã, sala estudo individual ou em
grupo. Banheiros feminino e masculino.
No piso
térreo, está a
recepção, holster, balcão de empréstimo centralizado, banheiros e cabine para
braile.
Biblioteca:
Novos projetos para os próximos quatro anos
A ideia da nova administração,
através da coordenação da Biblioteca Municipal é implantar, aos poucos,
diversos projetos que não vinham sendo executados por falta de profissionais,
fomento e condições adequadas.
Além de manter os projetos já
efetivos da biblioteca, novos projetos da Secretaria da Cultura serão
implementados ao longo da gestão como: Soneca na biblioteca; hora do conto,
cinema, jogos de raciocínios, espaço dos escritores marilienses, leitura para
gestantes, vitrine de livros, literatura do vestibular, marketing olfativo,
mediação de leitura, oficinas de escrita criativa entre outros projetos que a
população também poderá sugerir à coordenação.
MUDANÇAS
VISAM A CRIAÇÃO DE UM COMPLEXO CULTURAL NO CENTRO DA CIDADE
Objetivando otimizar a frequência dos
espaços culturais da cidade, a nova administração instalará no prédio da
Sampaio Vidal, a Secretaria da Cultura, o Museu Pedagógico e também a Galeria Municipal
de Artes no mesmo local.
Atualmente, esses equipamentos públicos
estão em locais separados na cidade e de difícil acesso à população, que às
vezes, desconhecem por falta de acessibilidade e visibilidade.
Para o prédio da Sampaio Vidal, o
objetivo é tornar-se um grande centro cultural que já abriga o Teatro Municipal
e o Museu de Paleontologia, atraindo assim o visitante para uma overdose
cultural num mesmo local e oportunizando melhores condições para esse acesso,
segundo André Gomes, Secretário da Cultura.
Atualmente, o prédio Avenida Sampaio
Vidal passa por pequenas reformas e pintura para receber as novas instalações e
o prazo para que as mudanças gerais aconteçam deve ser final de junho e início
de julho.
A economia de aluguel é de 2 mil
reais por mês (atualmente a Prefeitura gasta 11 mil reais com o aluguel dos
prédios) e o dinheiro economizado nessa mudança deve ser investido na compra de
livros e acervo para os espaços de cultura.
O secretário da Cultura vê com
naturalidade as manifestações das pessoas, visto que vivemos numa sociedade
democrática e reconhecemos que mudanças tem resistências. Não pretendemos ter a
concordância de todos, mas temos convicção que a sociedade terá muitos ganhos
na medida em que a secretaria apresentar resultados no final desse processo e
ao longo dos quatro anos dessa gestão.
Muito bom!
ResponderExcluirNossa também quero em minha cidade. Parabéns pelo lindo trabalho equipe da Rosane Fagotti Voss.
ResponderExcluirÉ muito bom ouvir isso... Ainda existem razões para acreditar. Os bons são maioria. Nosso país vai melhorar e muito quando todos os que realmente trabalham para um futuro melhor alcançarem posições que realmente façam diferença na vida da comunidade... E não fiquem ai esperando de quatro em quatro anos alguma coisa acontecer...
ResponderExcluirHappy Science do Brasil
ResponderExcluirOs Livros do Ryuho Okawa nas Bibliotecas!
Rosane, parabéns pelo seu trabalho! Prefeitura e secretaria de cultura de Marília estão de parabéns por acreditarem que a leitura e a Biblioteca podem transformar vidas! Nós vivemos esse sonho de que um dia olhem para nossa biblioteca como Viva e não como descarte de livros velhos e desatualizados...no momento, o que temos a fazer é não desistir e tentar fazer o melhor dentro do que nos é permitido....
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