Poesia
Em meio aos dedos, uma caneta bic preta.
Em pensamento, um arco-íris de saudade.
Vejo no cinza da muralha de concreto,
Ofusca o brilho chamado felicidade.
Tempo nublado avisa que vai chover,
Pássaros voam sobre o balançar das árvores,
Cortando o vento
Vivendo a liberdade.
Lembro do mundo e de todo o seu esplendor.
Fecho os olhos, suspiro, a distância mata.
Penso no que vivi e irei viver,
Me pergunto o porquê fui privado de tanta graça.
Velho ditado diz; no fim do túnel há luz
Sou jovem e homem temendo a escuridão,
Num livro de capa preta encontrei
Conforto e paz no meio desse turbilhão…
Kelvin Eliandro
Essa é uma das poesias de Kelvin Eliandro que estará na exposição "Para tudo poesia" que acontece na Defensoria Pública de Marília. Com início no dia 6 de junho, a exposição ficará exposta até o dia 30 de junho e a visitação é gratuita.
Kelvin Eliandro teve sua produção poética acentuada na
prisão, onde está há um ano, local que passou a ler e escrever mais sobre seus
sentimentos, seu dia a dia e sobre a vida.
“É um menino muito inteligente que quer expressar sua arte. Ele
começou a demonstrar seu talento aos oito anos de idade, onde queria ler de
tudo. Ele tem mais de 300 obras de diversos escritores em casa”, ressalta sua
mãe, Erica Aguiar.
Erica afirma que Kelvin é inocente e que foi preso por
engano quando a Polícia fez buscas em sua casa e encontrou drogas enterradas no quintal e que não pertenciam a ele e sim, ao seu tio. Kelvin aguarda julgamento
na penitenciária de Marília.
A exposição tem entrada gratuita e acontece até o dia 30 de
junho na Defensoria Pública de Marília, na Avenida Sampaio Vida, 132. O horário
de visitas é de segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h.
Mais informações sobre o poeta é só entrar na fanpage do
facebook: Para tudo poesia ou entrar em contato pelo celular com a mãe dele
14-99757-0990
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