Acontece no dia 25 de
julho, às19h, no Teatro Municipal Waldir Silveira Mello, o evento que celebra o
dia da Mulher Negra Latina Americana Caribenha.
A iniciativa partiu do coletivo Negras Ginga, juntamente com as Secretarias da Cultura e dos Direitos Humanos e conta
com uma programação de variadas atividades culturais e artísticas de Marília e
região.
“Este evento também
será voltado para o debate sobre as questões e discussões étnico-raciais e prioriza
problemáticas que tangem à mulher negra como racismo, machismo e sexismo”,
explica Jéssica Machado, uma das organizadoras.
Segundo
Luciana Santos, Coordenadora de Cultura da Secretaria Municipal, este evento
marca novo momento para cidade de Marília, num governo inclusivo e democrático,
ocupando um espaço público como Teatro Municipal, no centro cultural de nossa
cidade, pela primeira vez recebendo um evento que marca data da visibilidade da
mulher negra, assim a Cultura e a gestão pública vem cumprindo o papel de
agente transformador e humanizador das relações humanas, ações que contribuem e
fortalecem para o respeito à diversidade e a defesa dos direitos humanos,
destaca ela.
O dia 25 de julho
marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. No
Brasil é também dia de Tereza de Benguela, líder quilombola que se tornou
rainha, resistindo bravamente à escravidão por duas décadas – símbolo da
resistência negra no Brasil colonial. Apesar da pouca representatividade na
história oficial do país, Tereza é comparada ao líder negro Zumbi dos Palmares,
a “Rainha do Pantanal” do período colonial.
Programação
As apresentações no
Teatro têm início às 19h e contará com a participação da cantora Alice Lourenço,
Projeto Marília Brasil, cantora Luciany Góes, Projeto Capoelas, Templos de
Umbanda e outras participações especiais durante a noite. “Um grande
encerramento foi planejado para ser apresentado e contaremos com a participação
especial da Ong UMONT de Tupã com um grupo de dança feminino Stylo Black”,
ressalta Jéssica Machado.
O grupo Stylo Black é um grupo feminino, fundado em 2013, formado atualmente por oito integrantes, mulheres negras, ligado a ONG UMONT, especializadas em dança Africanas e Afro Brasileira, Dance Hall, Ragga e Samba.
A entrada no teatro
será 1kg de alimento não perecível (exceto sal) e os produtos arrecadados para
o Fundo Social de Solidariedade para posterior distribuição às entidades
carentes da cidade.
História da data
História da data
Em abril de 2014 a
Câmara dos Deputados, aprovou a proposta do Senado que institui o dia 25 de
julho como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Foi aprovada
também, a inclusão, no calendário comemorativo brasileiro o 25 de julho Dia
Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Com esses projetos
de lei aprovados, o Brasil reafirma a importância da data que foi
instituída no calendário feminista no 1º Encontro de Mulheres
Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, que aconteceu em 1992, na República
Dominicana.
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