Cicuito SESC de Artes 2015

CIRCUITO SESC DE ARTES PERCORRE 108 CIDADES COM INTENSA PROGRAMAÇÃO CULTURAL PARA TODA A FAMÍLIA.

Com uma programação gratuita e voltada para todas as idades, começa a nova edição do Circuito Sesc de Artes. Neste ano percorre 108 cidades, em 12 roteiros, entre os dias 24 de abril e 10 de maio. Serão 392 artistas de diversas linguagens como teatro, circo, dança, música, cinema, literatura, artemídia e cultura digital que juntos somarão 547 horas de programação. A perspectiva é ampliar o alcance dessa ação, que em 2014 atendeu aproximadamente 280 mil pessoas.

Realizado pelo Sesc São Paulo, o Circuito Sesc de Artes – Conectando lugares, circulando ideias, chega a sua edição de 2015 como o maior realizado até hoje e traz em sua programação apresentações de música, dança, teatro, circo, cinema, artes visuais, literatura e cultura digital. Este ano, o evento chega a 108 cidades do interior, litoral e Grande São Paulo e mais a capital, com uma programação itinerante formada por 12 roteiros diferentes, sendo que cada um deles vai percorrer nove cidades do interior do estado.

Seguindo o formato das edições anteriores, as apresentações serão realizadas em espaços públicos, com entrada gratuita.

O Circuito Sesc de Artes também está presente na internet. Acompanhe histórias, personalidades e sabores singulares de cada uma das 108 cidades na série RG, atualizada diariamente no site do Circuito. A programação completa dos 12 roteiros também está disponível para consulta e pode ser filtrada por cidade, atividade e data.

PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO SESC DE ARTES 2015 DE MARÍLIA:

(Roteiro 1 )

Dia 2 de Maio, sábado, das 17h às 22h.
Praça do Clube dos Bancários, s/nº 

LITERATURA

Banho de Leitura 
MUDA Práticas de Leitura (SP) 

No Banho de Leitura, encontre uma seleção de livros de poesia, conto, crônica e livros ilustrados, com a participação de mediadores de leitura que estimulam a troca de histórias entre o público. Com rodinhas, a banheira pode ser deslocada ocupando cenograficamente uma praça ou um parque. Além disso, há também cangas de chitão, banquinhos dispostos ao redor e um guarda sol, para proteger os leitores.

Curadoria, produção e coordenação: Heloísa Sobral / Concepção, projeto cenográfico e design: Laura Sobral / Cenotecnia: Leonardo Armellin / Letrista: Felipe Grimaldi / Mediadores de leitura: Equipe Muda Práticas / Realização: MUDA Práticas Culturais e Educativas

Baião de Spokens
Caco Pontes, Sandra X e Felipe Julian (SP)

Apresentando poemas, histórias e letras de música, o espetáculo Baião de Spokens procura ressaltar a força da oralidade como forma de expressão literária, mesclando com grande liberdade performances e experimentações sonoras. A inspiração inicial veio do Spoken Word, que quer dizer palavra falada, gênero artístico que ganhou força nos anos 1990 com os slams (competição de poesia falada) e o movimento hip-hop. No espetáculo, a palavra em cena não é cantada, mas toda sua tessitura sonora é explorada pela fala, retomando uma tradição oral que passa pelos rapsodos da Grécia Antiga, griôs, trovadores, cordelistas e MCs. 

Com: Arnaldo Nardo, Caco Pontes, Felipe Julian e Sandra X / Participações Especiais: Alice Ruiz, Dani Nega e Kiko Dinucci / Cenografia: Jorge Luiz Alves / Produção: Mafê e Suzi Soares / Vídeo e Fotos: Manoela Cardoso / Direção Geral: Caco Pontes

ARTEMÍDIA 

Seu Cabeça de Pop
Yamil Burguener (ARG)

Fazer grafites sem as mãos, apenas com os olhos e a cabeça. É o que propõe o artista interdisciplinar argentino Yamil Burguener nesta instalação digital interativa, usando uma webcam que capta o globo ocular do participante. Os olhos funcionam como um meio tecnológico para realizar uma colagem pop de traços gráficos digitais. O resultado é surpreendente, refletindo não apenas os sentimentos em jogo, mas também proporcionando uma reflexão maior sobre o imediatismo da informação na atualidade. Para gerar a obra do grafiteiro-ocular, o artista lança um grupo de palavras escolhidas num site de busca da internet que constroem esse discurso visual. Com uma linguagem lúdica, para todos os públicos, a intervenção gera momentos de aprendizagem e uma experiência sensorial compartilhada coletivamente.

Concepção e Criação: Yamil Burguener

TEATRO

Cidade Proibida
Cia. Rústica (RS)

Com música, circo, dança e teatro, o espetáculo procura resgatar o convívio social e a memória de lugares delimitados na cidade. Um dos mais destacados e significativos núcleo de criação de Porto Alegre, a Cia. Rústica surgiu em 2013 ocupando com seus números individuais e coletivos parques e praças que à noite se tornam áreas marginalizadas nas cidades. Coloca em cena a arte do convívio entre artistas e público, entre ideias e sensações. Inspirado em saraus, serenatas, cabarés artísticos, ceias e piqueniques noturnos, ou seja, formas de convivência e compartilhamento, o espetáculo Cidade Proibida rompe as fronteiras dessa proibição invisível e lança uma luz poético-social na cartografia urbana. 

Com: Ander Belotto, Di Nardi, Gabriela Schultz, Heinz Limaverde, Karine Paz, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Mirna Spritzer, Priscilla Colombi, Roberta Alfaya, Rodrigo Shalako, Rossendo Rodrigues, Silvero Pereira, Susy Weber / Direção de Produção: Patrícia Fagundes. 

Duração: 60 minutos

CIRCO

   

Quiproquó Trupe 

Trupe Koskowisck (SP)

O palhaço surge para sua apresentação. Porém, está só. Seu companheiro não apareceu. É quando, a partir de uma interferência da plateia, descobre seu parceiro como espectador e o traz à cena, causando a maior confusão. Juntos, descobrem a origem do mundo, mostram habilidades com o arco e flecha, lutam boxe e ainda realizam uma linda música com garrafas. Tudo com muita astúcia, típica do palhaço brasileiro.

Com: Geisa Helena e Alexandre Malhone. Técnico / Contrarregra: Renato Gommes / Direção: Fernando Sampaio / Direção Musical: Fernando Paz / Figurino: Felipe Cruz / Designer Gráfico: Lauren Giraldi / Produção: Trupe Koskowisck / Fotos: Ligiane Braga e Rafael Côvre. 

Duração: 35 minutos

MÚSICA

Z’África Brasil Convida Thaíde

Z’África Brasil (SP)

MC Gaspar, MC Funk Buia, MC Pitchô e DJ Tano formam o grupo de rap Z’África Brasil. Na estrada há 20 anos, gravaram músicas como Mano Chega Aí, Tá na Responsa, Quilombo Invencível, Reparação e Z’africanos. O grupo lançou Ritual I, álbum que intensifica as tradições e simbologias afro-brasileiras junto às culturas periféricas de todo mundo.

Para esse show, o Z’África conta com a participação de Thaíde, pioneiro do rap no Brasil e o primeiro a tocar em uma rádio em rede nacional. O artista compôs sucessos como Senhor Tempo Bom, Malandragem é Viver, Respeito é Pra Quem? e Corpo Fechado.

Com: MC’s Gaspar, Funk Buia e Pitcho, DJ Tano, Pump e participação de Thaíde.

Duração: 75 min.

Mais informações: sescsp.org.br/circuitosescdeartes